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Há anos a população local reivindica a pavimentação asfáltica que liga o distrito de Granada aos Munícipios de Raul Soares, Matipó e Caputira por conta da grande dificuldade de locomoção enfrentada diariamente pelos seus usuários. O movimento nesses trechos é bastante intenso.
Leia na íntegra o Ofício 0972/2010, enviado em 14/12/2010 ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Minas Gerais pelo Deputado Padre João, líder da Bancada do PT.
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É, uma luz no fim do túnel aparece. Pelo menos temos que reconhecer que Granada conta ainda com pessoas de bem que querem o progresso desse distrito tão abandonado pelas autoridades desde sempre e hoje, ainda mais. Realmente não podemos esquecer que a maioria dos granadenses querem um lugar melhor para se viver, mas é triste ver que uns poucos moradores, apoiando e contribuindo com o descaso das autoridades, fazem de tudo para degradar cada vez mais um lugar abençoado como esse, que possui um clima agradável, natureza exuberante, lugar propício para se viver bem, com qualidade de vida, quase sem criminalidade. Quantas pessoas hoje em dia almejam viver assim. Com casas de portas e janelas abertas, podendo passear pelas ruas e área de lazer com tranquilidade, sem medo, podendo ver os amigos e parentes frequentemente. É tudo o que os especialistas recomendam para uma vida saudável e plena. Mas, infelizmente, temos que contar todos os dias com nós mesmos porque quem deveria zelar por essa qualidade de vida, não o faz. Escutamos barbaridades, que só são vistas na história do coronelismo, tempos antigos que não voltam mais, pelo menos em municípios que avançam junto com a modernidade.
ResponderExcluirÉ triste. A esperança não acaba, basta uma notícia de uma torre de celular ou asfaltamento para começarmos a nos reanimar com o desejo de dias melhores. Mas será? Será que não vai ter a mão de um desses malfeitores para impedir que isso aconteça só para dizer que o poder é deles e que só eles podem fazer, ou melhor, deixar de fazer, alguma coisa por Granada?
Povo, povo. Saúde é dever do município e a nossa está longe do ideal. Saneamento básico, é dever do município, não há nem o que falar. Pavimentação e limpeza das ruas é obrigação do prefeito. Que vergonha, passar na porta da Asmugra e ver há mais de um mês um amontoado de terra trazidas pelas enxurradas e que ninguém dá um jeito de tirá-las. É claro, os funcionários da prefeitura estão mais ocupados, com a "bateção" de pasto e outros serviços mais para particulares.
O pior de tudo é saber da ignorância do povo que vota sem o mínimo de consciência política. É o que diz o ditado: "O pior cego é aquele que não quer ver" ou aquele pensamento de O ANALFABETO POLÍTICO de Bertolt Brecht(1898-1956), atenção para o período em que ele viveu. Pouca coisa mudou.
"O ANALFABETO POLÍTICO
O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.
QUEM FAZ A HISTÓRIA
Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritaram por seus escravos.
O jovem Alexandre consquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses,
Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Fredrico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Uma vitória a cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?
Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava as despesas?
Tantos relatos.
Tantas perguntas."