Atingidos por Granada e Emboque encerram acampamento
As famílias atingidas pelas barragens de Emboque e Granada, pertencentes à empresa canadense Brookfield, encerraram nesta terça-feira (27) o acampamento Silvio Ziquita iniciado no dia 20 de setembro. Foram sete dias de luta que permitiram o avanço na conquista da pauta local, que foi entregue à empresa na quinta-feira (22), e que fortaleceram a organização do Movimento dos Atingidos por Barragens na Zona de Mata de Minas Gerais.
Na segunda-feira (21), os acampados fizeram uma caminhada até Granada, distrito de Abre Campo. Na chegada, foram recepcionados por professores e estudantes da escola local que já os esperavam.
Depois, os acampados seguiram em marcha e ocuparam a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). “O tratamento de esgoto de Granada, que tem quase 200 casas, é uma vergonha. A ETE, que é fruto de uma parceria entre a empresa dona das barragens e a prefeitura de Abre Campo, não faz o tratamento adequado do esgoto, o que traz muitos problemas para a população local. Estamos aqui para denunciar isto”, afirmou Fernanda Oliveira Portes, da coordenação estadual do MAB. A construção de estações de tratamento de água e esgoto são uma pauta histórica dos atingidos da região e também foi apresentada à Brookfield na reunião realizada no acampamento
No dia 27, o Incra esteve no acampamento e cadastrou cerca de 50 famílias, o que animou os atingidos na luta pela terra.
Aproveitando a presença de dezenas de famílias, foi feita uma avaliação e o encerramento das atividades. Pablo Dias, também da coordenação estadual do MAB, avaliou positivamente o acampamento. “Nós vimos aqui que o povo ficou animado para continuar a organização, construir os grupos de base, fortalecer a coordenação local. Isto é muito importante. Nenhuma conquista virá por boa vontade de nenhuma empresa e sim pela organização popular. Mais uma vez o acampamento se mostrou um ótimo método de luta e de fortalecimento da organização”.
Na segunda-feira (21), os acampados fizeram uma caminhada até Granada, distrito de Abre Campo. Na chegada, foram recepcionados por professores e estudantes da escola local que já os esperavam.
Depois, os acampados seguiram em marcha e ocuparam a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). “O tratamento de esgoto de Granada, que tem quase 200 casas, é uma vergonha. A ETE, que é fruto de uma parceria entre a empresa dona das barragens e a prefeitura de Abre Campo, não faz o tratamento adequado do esgoto, o que traz muitos problemas para a população local. Estamos aqui para denunciar isto”, afirmou Fernanda Oliveira Portes, da coordenação estadual do MAB. A construção de estações de tratamento de água e esgoto são uma pauta histórica dos atingidos da região e também foi apresentada à Brookfield na reunião realizada no acampamento
No dia 27, o Incra esteve no acampamento e cadastrou cerca de 50 famílias, o que animou os atingidos na luta pela terra.
Aproveitando a presença de dezenas de famílias, foi feita uma avaliação e o encerramento das atividades. Pablo Dias, também da coordenação estadual do MAB, avaliou positivamente o acampamento. “Nós vimos aqui que o povo ficou animado para continuar a organização, construir os grupos de base, fortalecer a coordenação local. Isto é muito importante. Nenhuma conquista virá por boa vontade de nenhuma empresa e sim pela organização popular. Mais uma vez o acampamento se mostrou um ótimo método de luta e de fortalecimento da organização”.
Fonte: MAB
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