17 janeiro 2013

MG – Prefeituras “fechadas para balanço" prejudicam as cidades.



     Em pelo menos seis cidades mineiras, a primeira ação dos prefeitos que tomaram posse em 1º de janeiro foi baixar as portas da prefeitura. O motivo alegado pelos novos gestores, em todos os casos, é o caos nas finanças públicas, o que inclui a herança de dívidas e a falta de informações obtidas – no período de transição entre os mandatos – sobre a estrutura da administração.
Em Santa Luzia, na região metropolitana, em Araçuaí e Berilo, no Vale do Jequitinhonha, em Francisco Sá e Manga, ambas no Norte de Minas, e em Lavras, no Sul do Estado, as sedes estão fechadas para atendimento à população e só devem retomar as atividades no fim do mês.
No total, quase 400 mil pessoas estão sendo prejudicadas, todos os dias, pela situação. De modo geral, apenas serviços básicos, como os de saúde e coleta de lixo, continuam funcionando nesses municípios.
Em Lavras, que tem aproximadamente 100 mil habitantes, o prefeito, Dr. Marcos Cherem (PSD), publicou um decreto no primeiro dia do ano e fechou a prefeitura da cidade “para balanço”. O gestor garante que os serviços básicos, como atendimento à saúde e limpeza urbana, e mesmo obras de contenção de enchentes, são mantidos. Cherem coloca a culpa do tortuoso começo de mandato na administração anterior, já que, de acordo com ele, assumiu a prefeitura com dívidas de quase R$ 30 milhões e até com risco de corte no fornecimento de água e luz.
Diante do quadro, o prefeito praticamente exime sua gestão da tarefa de fechar as contas no azul neste ano. “Não vamos conseguir equacionar esses problemas antes do final de 2013″, previu Cherem.
Os servidores municipais estão com salários atrasados e, segundo o novo prefeito, os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que foram depositados na conta servirão apenas para pagar parte do que a prefeitura deve para os funcionários.
As despesas com pessoal em Lavras somam R$ 5 milhões por mês. A prefeitura, segundo decreto publicado no dia 2, só deverá ser reaberta para atendimento ao público em 23 de janeiro.


  Portanto não precisamos exacerbar em nossas falas,  nem esperar que o novo prefeito se transforme em gênio para assumir todas as tarefas que competem a ele nos próximos seis meses, o fato é que, nós  não somos os únicos prejudicados, milhões de pessoas estão  prejudicadas de verdade em outras cidades que o caos é bem maior.Se deixarmos de pensar apenas no "eu", talvez poderíamos ter mais paciência e concluir que tudo que está acontecendo é normal diante de tantas outras ações que vem massacrando o povo brasileiro.Sejamos pacientes, não é a nossa indignação que vai fazer as coisas fluirem. Neste momento os prefeitos precisam de tempo para tentar solucionar os problemas para começar uma nova  caminhada.

Jornal Montes Claros.

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