22 fevereiro 2014

Prefeito de Viçosa é cassado em 1ª instância e defesa vai recorrer





VIÇOSA (MG) – O apresentador Oscar Filho, do programa CQC – Custe o Que Custar, exibido pela Band, está em Viçosa desde a última quinta-feira (5), gravando uma reportagem para o quadro Proteste Já.

Entre as pautas do quadro gravado em Viçosa, estão os problemas que afetam a saúde, como a falta de médicos e medicamentos, a falta de infraestrutura viária, o abandono da rodoviária e o atraso na conclusão das obras de rede pluvial que estão sendo feitas no centro.
O jornalista realizou entrevistas com o prefeito Celito Francisco Sari (PR), o procurador adjunto da prefeitura, André Chiapeta, o vereador Sávio José (PT), a ex-Secretária de Saúde, Rita Gomide, além de estudantes e moradores da cidade.
Em conversa com Oscar Filho, o Prefeito prometeu a resolução dos problemas que afetam o município e estabeleceu um prazo para que isso ocorra. Como garantia para que o problema seja solucionado, a produção do programa levou o prêmio “Excelência de Gestão”, que Celito ganhou da Associação dos Prefeitos e Vice-Prefeitos da República (ANPV) na última semana de novembro.

Materia de 07/12/2013


Anunciado  dia 20/02/2014

O prefeito de Viçosa, Celito Francisco Sari, e o vice-prefeito, Ângelo Chequer, foram cassados, em primeira instância, nesta quinta-feira (20). A decisão foi da juíza do cartório da 282ª Zona Eleitoral, Giovanna Travenzolli Abreu Lourenço, que também determinou que o prefeito não pode ser eleito até 2020. A juíza ainda declarou nulos os votos atribuídos aos candidatos nas eleições de 2012 e, como eles não obtiveram mais de 50% dos votos válidos, ela determinou que sejam diplomados os candidatos da segunda chapa mais votada, encabeçada por Cristina Fontes Araújo Viana. Um dos advogados de defesa, Luis Cláudio Rodrigues Ferraz, informou à reportagem do G1 que irá recorrer. A reportagem também entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Viçosa, que preferiu não se manifestar sobre o assunto.
A juíza concluiu que o prefeito, quando era candidato à reeleição, incorreu em abuso de poder político-econômico ao promover significativa contratação de pavimentação asfáltica no período eleitoral ao abrir passagem em terreno particular, às vésperas da eleição, para facilitar acesso a uma igreja, além de se reunir ao cantor pago pelo município para promoção de evento político, visando à candidatura, usando como pretexto a satisfação do interesse público.
Um dos advogados de defesa, Luis Cláudio Rodrigues Ferraz, informou à reportagem do G1 que não concorda com o posicionamento da sentença e que irá recorrer entrando com uma ação cautelar para suspender a decisão.
A ação de Investigação Judicial Eleitoral, ajuizada pela Coligação Majoritária “Avançar sempre juntos”, constituída pelos partidos políticos PDT, PMDB, PTN, DEM, PSDC, PTC e PPL, solicitava apuração de prática de abuso de poder econômico e políticos nas eleições municipais de 2012. O G1 entrou em contato com o advogado da coligação, Marcos Magalhães, mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: CBN

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